Em janeiro de 2022, o governo publicou em edição extra do Diário Oficial da União, pelo Ministério de Minas e Energia, que foram estabelecidas regras para exploração energética dos ventos marítimos ou offshores, prática muito comum na Europa, mas que ainda aguardava definições de algumas regras no Brasil.
Isso deve acelerar o andamento de projetos de geração de energia eólica, que atualmente somam mais de 40 mil MW.
Atualmente existem projetos em análise que somam 3.486 turbinas eólicas, que seriam instalados e espalhados no mar do Brasil, entre os estados de Bahia, Ceará, Espírito Santo, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul, totalizando 23 parques.
Projetos como este já é comum em países como Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França e Portugal.
Com as regras, o setor eólico entende que ficam estabelecidos os critérios técnicos, as obrigações de estudos e como os órgãos que ficarão responsáveis pelos empreendimentos poderão analisar, aprovar e formalizar o andamento de cada fase dos projetos, que possuem complexidade maior do que os de eólicas instaladas em terra. As torres de geração de energia são instaladas a centenas de metros ou alguns quilômetros das praias, com equipamentos maiores, pás e torres específicas e uma rede de distribuição própria.
No segundo semestre de 2021 a energia eólica produzida no Brasil representou 20% da energia produzida nacionalmente.
Em 2020, o Brasil foi o terceiro país do mundo que mais explorou a sua capacidade de geração, com 2.297 megawatts adicionados, ficando só atrás da China e dos Estados Unidos. O setor recebeu cerca de US$ 4 bilhões (aproximadamente R$ 21 bilhões) em investimentos em 2020. Considerado o período de 2010 a 2020, foram US$ 37,3 bilhões injetados em projetos eólicos.
Os projetos em Terra, o crescimento da geração de energia eólica já está contratado, onde foram homologados a construção de mais de 163 parques eólicos no Brasil. Sem considerar os parques offshore, serão injetados mais de 5.445 megawatts no parque nacional.
Em 2013 o Brasil ocupava a 13º posição em geração de energia eólica mundial e 7 anos depois é o 7º país que mais consome energia eólica, ficando atrás apenas de países como China, Estados Unidos, Alemanha, Índia, Espanha e França.
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